A HORA DE VENDER O SEU IMÓVEL
• A DEMANDA ATUAL NO MERCADO IMOBILIÁRIO
Aqui na Grande Orlando bem como na região de Miami, o mercado está com alta liquidez, lembrando-me até o período de 2005, quando tínhamos dificuldade para comprar imóveis devido a grande procura, tal qual vemos agora. Entretanto, estamos vendo causas bem diferentes e muito menos preocupantes. Enquanto, naquela época o mercado era artificialmente movimentado pela oferta de programas de financiamento com taxas de juros com desconto nos primeiros dois ou três anos, para depois serem ajustados à taxa de juro real do mercado financeiro, os então chamados programas de financiamentos “me-engana-que-eu-gosto”, hoje a demanda é devida a grande procura de casas por famílias que mudam para a região, ou seja, demanda por aumento da base consumidora.
Além disso, a recente pandemia, que por aqui começa a ir embora, trouxe a muitos o “Home Office” mostrando que muitos morar onde quiserem, bastando ter uma boa conexão de internet que, aqui, também é ampla.
Some-se a isso o fato que a grande Orlando é uma das melhores cidades do país na relação qualidade-de-vida / preços dos imóveis, tornando-as alvo de migrantes de várias regiões do país.
O que estamos vendo, também, é uma incidência de compras “à vista” (sem financiamento) totalmente inédita já que muitos estão vendendo seus imóveis em outras localidades com patamar de preços muito mais elevados e, usando somente o patrimônio restante da venda pós liquidação do financiamento, para comprar aqui pagando o preço integralmente. É simples, uma casa de médio padrão na Costa Oeste ou nos estados do norte custam, facilmente, perto de $700,000 a $1,000,000 e por aqui compra-se no mesmo padrão sócio-econômico em torno de $350,000 a $500,000.
• A DISPONIBILIDADE DE FINANCIAMENTO – JUROS BAIXOS
É fato, também que estamos vendo taxas de juros muito baixas, dentro da faixa de 2%, mas agora fixos por todo o prazo de amortização do financiamento, resultando em parcelas mensais em torno de $400/ $420 para cada $100,000 de financiamento, fazendo com que mais e mais famílias locais possam comprar.
• O CRESCIMENTO DA BASE DE CONSUMO IMOBLIÁRIO
According to the state’s Office of Economic and Demographic Research, an estimated 329,717 new residents settled in Florida between April 2020 and April 2021- (1.53% of total state population). Florida was the No. 1 destination for relocating Americans in 2020. The Association reports that close to 28% of the people relocating to Florida came from Texas and another 15% relocated from New York, with a little over 6% coming from California.
A Área Urbana da Central Florida conta com aproximadamente $2.2 MM habitantes. O influxo verificado no último ano foi de 78,000 pessoas, gerando demanda de algo em torno de 20.000 residências / ano equivalendo a ritmo de crescimento demográfico de
3.5 % ao ano. Ocorre que esta é a demanda de novos moradores, então para estimar a demanda do mercado como um todo devemos ainda adicionar o crescimento vegetativo constante. Assim, o crescimento do mercado neste ano está em ritmo 70% maior que a média dos últimos 10 anos e 30% maior que o verificado em 2016, que foi o pico no período.
• A ESCASSEZ DE IMÓVEIS
O resultado de toda essa atividade é a redução no estoque de casas à venda devido ao aumento no volume de vendas em 70% em 1 ano!!!!!! Aqui na Central Florida o estoque de imóveis disponíveis reduziu em 66%, de 7,600 em Abril 2020 para 2,600 em Abril 2021!! Os preços individuais subiram em média 12%, entretanto o preço médio das vendas, ou seja, a soma total dos preços alcançados dividido pelo número de unidades vendidas, subiu 20%, o que mostra que as unidades de maior valor tiveram maior atividade, venderam mais.
• BOA HORA PARA VENDER
Ante esse quadro de mercado extremamente favorável o atual patamar da cotação do US Dólar no Brasil, vemos este como excelente momento para vender imóveis. A demanda é grande, o estoque baixo, os preços bons.
